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3.
Arq. bras. cardiol ; 116(4): 715-724, abr. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1285214

RESUMO

Resumo Fundamento: O agravamento da função renal (AFR) é frequentemente observado na terapia agressiva com diuréticos para o tratamento de insuficiência cardíaca aguda descompensada (ICAD) e está associado com piores desfechos em alguns estudos. Objetivo: Avaliar a relação de AFR e congestão na alta hospitalar com ocorrência de eventos (morte cardíaca ou internação por insuficiência cardíaca). Métodos: Oitenta pacientes com ICAD foram estudados. O AFR foi definido por um aumento absoluto (≥0,5 mg/dL) nos níveis séricos de creatinina a partir dos valores obtidos na admissão. Concentrações de peptídeo natriurético do tipo B (BNP) e lipocalina associada à gelatinase neutrofílica (NGAL) foram medidas na admissão e na alta hospitalar. Congestão foi avaliada na alta utilizando a análise vetorial de bioimpedância elétrica (BIVA). O desfecho primário foi o tempo para o primeiro evento, definido como uma combinação de morte cardíaca ou hospitalização por insuficiência cardíaca. Análise de curva Característica de Operação do Receptor (curva ROC) foi realizada para determinar o ponto de corte de IH mais adequado para predição de eventos. Curvas Kaplan-Meier de sobrevida livre de eventos foram construídas e comparadas usando o teste de log-rank. Modelos de riscos proporcionais de Cox foram usados para investigar a associação com eventos. O critério para se estabelecer significância estatística foi um p<0.05. Resultados: A idade média foi 60,6 ± 15,0 anos, e 48 (60%) pacientes eram do sexo masculino. A fração de ejeção média foi 35,3±7,8%. O AFR ocorreu em 37,5% da amostra. A creatinina basal associou-se com AFR (p<0,001), mas nem BNP (p=0,35) nem NGAL (p=0,18) na admissão foram preditores de AFR. Usando modelos de riscos proporcionais de Cox, o índice de hidratação na alta, estimado por BIVA, associou-se significativamente com ocorrência de eventos (HR 1,39; IC95% 1,25-1,54, p<0,0001), mas não com AFR (HR 2,14; IC95% 0,62-7,35, p=0,22). Conclusão: A congestão persistente na alta associou-se com piores desfechos. O AFR parece estar relacionado com alterações hemodinâmicas durante o processo de descongestionamento, mas não com lesões renais.


Abstract Background: Worsening renal function (WRF) is frequently observed in the setting of aggressive diuresis for the treatment of acute decompensated heart failure (ADHF) and is associated with poor outcomes in some studies. Objective: We sought to assess the relationship of WRF and congestion at discharge with events (cardiac death or heart failure hospitalization). Methods: Eighty patients with ADHF were studied. WRF was defined by an absolute increase in serum creatinine of ≥0.5 mg/dL from the values measured at the time of admission. B-type natriuretic peptide (BNP) and plasma neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL) were measured at admission and at discharge. Congestive state at discharge was assessed using bioelectrical impedance vector analysis (BIVA). Primary endpoint was time to first event defined as a combination of cardiac death or heart failure hospitalization. Receiver operating characteristic (ROC) curve analysis was used to determine the best hydration index cutoff to predict events. Kaplan-Meier event-free survival curves were constructed and compared using the log-rank test. Cox proportional hazards models were used to investigate the association with events. The criterion for determining statistical significance was p<0.05. Results: Mean age was 60.6±15 years, and 48 (60%) were male. Mean ejection fraction was 35.3±7.8%. WRF occurred in 37.5% of the sample. Baseline creatinine was associated with WRF (p<0.001), but neither admission BNP (p=0.35) nor admission NGAL (p=0.18) was predictor of WRF. Using Cox proportional hazard models, hydration index at discharge calculated with BIVA was significantly associated with events (HR 1.39, 95% CI 1.25-1.54, p<0.0001) but not WRF (HR 2.14, 95% CI 0.62-7.35, p=0.22). Conclusion: Persistent congestion at discharge was associated with worse outcomes. WRF seems to be related to hemodynamic changes during the decongestion process but not to kidney tubular injuries.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Insuficiência Cardíaca , Prognóstico , Biomarcadores , Doença Aguda , Impedância Elétrica , Creatinina , Lipocalina-2 , Pessoa de Meia-Idade
5.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-712282

RESUMO

Heart failure is a disease that progresses with high morbidityand mortality, but the correct treatment using neurohormonal inhibitors could alter its natural history. Although more and more patients have been treated, drugs are sometimes prescribed at doses lower than those known to be effective. In heart failure, a marker of treatment efficacy is lacking, since symptomatic improvement does not indicate that the patient will remainstable in the long term. The aim of this study was to evaluate the need for a marker of improvement during treatment. Reverse remodeling, present in clinical trials of drugs that reduced the mortality of patients with heart failure, is a marker of good response to treatment and can be used as a marker of treatment efficacy. Lack of reverse remodeling is indicative of greater severity of the case or of insufficient treatment. The same is true of the analysis of hemodynamic response when there is a reduction in intracardiac pressures, documenting that the treatment is effective. The persistence of heart rate above 70 bpm is another important marker of poor prognosis, and indicative of the need for treatment optimization. Reverse remodeling,improved ejection fraction, hemodynamic improvement, andreduction in heart rate are markers of treatment efficacy and are followed by significant reduction in mortality, and may be used to guide treatment...


A insuficiência cardíaca é uma doença que evolui com alta morbimortalidade, mas o tratamento correto, que emprega bloqueadores neurohormonais, pode modificar sua história natural. Embora cada vez mais os pacientes recebam tratamento, muitas vezes os fármacos são prescritos em doses menores do que as reconhecidas como eficazes. Na insuficiência cardíaca, falta um marcador de eficácia do tratamento, pois a melhora sintomática não indica que o paciente permanecerá estável em longo prazo. O objetivo deste estudo foi avaliar a necessidade de emprego marcador de melhora durante o tratamento. A reversão da dilatação cardíaca, presente nos ensaios clínicos dos fármacos que reduziram a mortalidade dos portadores de insuficiência cardíaca, é um marcador de boa resposta ao tratamento e pode ser empregada como marcador de eficácia do tratamento. A ausência de reversão é indicativa de maior gravidade do casoou de tratamento insuficiente. O mesmo é verdadeiro em relação à análise da resposta hemodinâmica, quando ocorre redução das pressões intracardíacas, documentando que o tratamento está sendo eficaz. A persistência de frequência cardíaca acima de 70 bpmé outro marcador importante de pior prognóstico e indicativo de necessidade de melhora no tratamento. A reversão da dilatação cardíaca, a melhora da fração de ejeção, a melhora hemodinâmica e a redução da frequência cardíaca são marcadores de eficácia do tratamento e são acompanhadas de redução significativa da mortalidade, podendo ser empregadas para orientar o tratamento...


Assuntos
Diuréticos/uso terapêutico , Frequência Cardíaca , Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina/uso terapêutico , Insuficiência Cardíaca/mortalidade
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